A valorização do corpo na sociedade de consumo

Vivemos em um sociedade de consumo, onde a valorização do corpo como objeto narcísico tem sido explorado pelas grandes indústrias em geral.

A vaidade feminina tem sido a grande alavanca para o setor de cosméticos no Brasil, entretanto a mídia trabalha diariamente a idéia de que precisamos ter barrigas, pernas, bundas e até seios como algumas mulheres expostas por essa mesma mídia. De forma direta, eles impõe o que é ser belo, e o que é ser feio. Frustram milhares de brasileiras e brasileiros que não se encaixam nesse padrão. Os homens também estão sendo atingidos nesse novo fenômeno, e estão frequentados cada vez mais academias, clínicas de estéticas e consumindo medicamentos de forma inadequada. As mulheres, por sua vez estão cada vez mais recorrendo a cirurgias de implante de silicone, porém o seio “farto” nunca foi o padrão da mulher brasileira e muito menos a preferência nacional. Esse sempre foi privilégio das norte americanas e preferência dos seus homens.

A que ponto chegou a indústria do corpo, e onde isso vai chegar?

Temo pelas minhas companheiras, que se frustam todos os dias ao se olharem no espelho e constatam que não são iguais ou parecidas aquela figura feminina global, que aparece dentro de uma personagem “perfeita”, magra, pele sem marcas, cabelos com fios perfeitamente penteados, e roupas de grifes as quais tentam imitar. Temo pelas artistas que ao sairem desses personagens, saem também às ruas e são cobradas pela imagem que foi passada pela televisão. Temo pela invasão do corpo, pela exploração da imagem e acima de tudo, pelo capital que isso gera para as grandes indústrias.

O capitalismo é cruel, ele tende cada vez mais a se apropriar dos indivíduos para extrair lucro.

O governo faz vista grossa, enquanto mulheres morrem em clínicas de estética e a sociedade anseia por novos produtos que possam reduzir aquelas marquinhas de espressão, que sempre foram tão naturais do ser humano como comer e dormir.

Eles convenceram que devemos ser assim e assado, devemos comer isso e aquilo e que devemos tomar remédio para não ficarmos doentes.

Ligo a televisão e vejo figuras caricatas, uns com peles em excesso como resultado de cirurgias de estômago mal feitas, outras com injeções de botox até na testa, outras que puxaram tanto as linhas de expressão que mais parecem bonecas de plástico. E tudo isso caiu na normalidade.

Serão essas anomalias a geração do futuro?

5 pensamentos sobre “A valorização do corpo na sociedade de consumo

  1. nadi 4 de novembro de 2011 às 8:11 Reply

    nossa q orror

  2. daly a loka 4 de novembro de 2011 às 8:18 Reply

    credu………

  3. suellen macedo 2 de agosto de 2012 às 8:36 Reply

    nossssaaa
    D:

  4. eliane silva santos 12 de junho de 2013 às 9:29 Reply

    é de dar medo.

  5. Franciellen 15 de outubro de 2013 às 20:52 Reply

    o horror pior foi escrever “orror”

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